Bailarina, Professora e Coreógrafa
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Alinhamento Corporal, Colocação de Braços, Movimentos das Mãos, Palmas, Sapateado, Exercícios de Coordenação, Passos Básicos
Coreografias do Curso de Flamenco
Colombiana, Tango, Rumba, Garrotín, Fandango de Huelva, Guajira, Alegria, Soleá, Fandango, Bulería
NOTA: Para fazer aulas de nível principiante 0 não é necessário equipamento específico, apenas roupa e calçado confortável do dia a dia.
Há várias teorias sobre a origem do Flamenco, mas é relativamente consensual entre os especialistas que estudam esta arte, que o Flamenco nasceu na Andaluzia, mais precisamente na zona entre Sevilha, Cádiz e Jerez, influenciado por diferentes culturas presentes nesta região ao longo dos tempos, tais como, a dos fenícios, gregos, romanos, judeus, árabes, castelhanos e ciganos, entre outros.
Considera-se que o Flamenco, como o conhecemos hoje, terá aparecido no último terço do século XVIII, mas muito pouco se sabe sobre esses primeiros anos, devido à escassez de dados e testemunhos escritos que confirmem a sua origem e evolução. Isto deve-se ao facto de o flamenco ser construído com base na transmissão oral e geracional, que em regra sofre alterações e deformações, sendo uma manifestação cultural do povo que tenta expressar as suas experiências e sentimentos através de canções literárias sem notas musicais escritas. Nesta primeira fase, que vai até aos primeiros anos do século XIX, aparecem os primeiros nomes, entre eles o primeiro cantor de flamenco conhecido, Tío Luis el de la Juliana, bem como o cantor El Planeta e o seu discípulo El Fillo, e a cantora de Soleá, La Andonda, ou o primeiro guitarrista flamenco, Francisco Rodríguez Murciano.
A partir de 1850 começam a aparecer registos escritos, uma vez que o Flamenco saiu do seu ambiente circunscrito (grupos de famílias, amigos, festas privadas, pátios comunitários e zonas rurais) para se tornar popular devido ao aparecimento dos Cafés Cantantes. Nestes anos os estilos de flamenco (“Palos Flamencos”) começam a ser definidos, como a Caña, o Polo, a Solea, a Seguiriya, os Tangos, as Malagueñas, as Alegrías, e os Cantes de Levante. Destacam-se as figuras de Juan Breva, Loco Mateo, Rojo el Alpargatero, la Serneta, Enrique el Mellizo, Paco la luz, Tomás el Nitri, e sobretudo o cantor Silverio Franconetti, que em 1881 abriu o seu próprio café cantante. Em 1882, Antonio Machado y Alvarez, conhecido como Demófilo, funda a Flamencología publicando a sua "Colección de Cantes Flamencos".
A proliferação dos Cafés Cantantes fez com que os artistas de flamenco se profissionalizassem, em competição por uma posição permanente, e os grupos de dança apareceram como a principal atração para os espectadores. Ao mesmo tempo, os grupos com as principais figuras da dança flamenca saíram de Espanha em busca de fama e dinheiro, difundindo esta arte. A guitarra também sofre uma melhor preparação com contribuições de guitarristas com estudos musicais, o que proporciona linhas fixas na música, tais como compasso e ritmo, lançando muitas das bases para os diferentes Palos Flamencos.
No final do século XIX, surgem novos Palos Flamencos: Cantiñas, Campanilleros, Granainas, Peteneras, Bulerías, Solea por Buleria e os Cantes de Ida y Vuelta, como a Guajira, a Colombiana, a Vidalita, a Milonga e a Rumba (músicas antilhanas que são aflamencadas por artistas que regressam do continente americano e das últimas colónias espanholas). E o Fandango abandona a sua forma folclórica, ganhando um lugar de destaque na lista de Palos Flamencos.
Saiba mais sobre a diferença entre o Flamenco e as Sevilhanas neste link